quinta-feira, 30 de abril de 2009

Queria simplesmente


Queria me recolher
Queria sumir
Queria desaparecer

Queria esquecer
Que problemas existem
Que pessoas nefastas existem
Que caminhos tortuosos existem

Queria acordar em sonho bom
Queria aparecer em outro caminho
Queria achar um novo caminho

Queria, queria e quero
Quero, queria, quero
Queria, quero, queria

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A mente fervilha


A mente fervilha, os pensamentos se cruzam, vagueia no infinito, se perdem nos subterrâneos da mente, inibem, afetam, potencializam medos e vontades.

A mente potencializa sonhos, vontades e desejos.

A mente desenvolve teorias,
Roteiros de vida e de livros,
Caminhos e descaminhos,

Medos e vontades

A mente borbulha ideias e ideais
A mente abarca o mundo em apenas um sonho.
A mente vive vidas romanceadas,
A mente finaliza a vida.
A mente, simplesmente, mente.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os caminhos




Quais os caminhos que me trouxeram por aqui?
Por quais portas eu acabei entrando e acabando por aqui?
Que caminhos tortuosos me encaminharam para este beco,
Quase sem saída?
Em que momentos da minha vida, eu deixei os acontecimentos me conduzirem até aqui?
Deixei a vida me levar?

Como conseguirei suportar e superar este momento?
Onde tudo vai me levar daqui para frente?
Quais serão os novos caminhos a percorrem?
Que portas, eu terei que entrar no dia da amanhã?
Somente o tempo dirá

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Novo Amanhecer

Novo Amanhecer

Dia nublado
Dia de novembro
Dia importante

De uma tensão feliz
De uma esperança esperançosa
Dia Feliz

Dia de notícia importante
O Dia "D"
Que mudará nossas vidas

Para sempre
O Dia do início de um sonho
O Dia da maturidade

O Dia da descoberta
De uma vida diferente
Enfim, um novo amanhecer

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Desopilei

Descarreguei, desiludi
Desfenestei sentimentos



Desopilei banalidades
Descosturei meandros da mente



Pontuei tramas
Obstáculos



Regurgitei impróprios
Desopilei sentimentos

Pontuei obstáculos

Descarreguei sentimentos sem sentidos
Quando no fundo do poço sem fundo
Da minha mente

Verboragia, factóide


Verboragia, factóide
Semelhante no tempo

Sem sentido aparente
Sentido no tempo
No espaço de um momento

Em um tempo
De uma mente
De um poeta demente

Perdido no espaço
Do tempo factóide
De um sentimento
Verborrágico




Silêncio, Som, Grito


Silêncio, Som, Grito
Culpa, medo, temor
Silêncio, vozes, som
Medo, terror
Culpa, grito, vozes, som

Sim, porquê?
Onde? Lá, aqui
Agora

Grito, som, medmo, terror
Vozes, culpa, medo, silêncio, porquê?

sábado, 4 de abril de 2009

O Que é o Sonho?

O que é o sonho?
Se não um momento
Quem é o mais rico em sonhos?
Se não o tempo
Quem tem tempo para sonhar?
Se não o próprio tempo.



Quando é o momento de sonhar?
Se não quando temos tempo
E quanto temos tempo para sonhar?
Se não quando temos sonhos no tempo de sonhar



O que é o um sonho?
Um momento no tempo
O que é o tempo?
Se não um momento de sonhar
E qual o momento de sonhar?
Se não quando temos tempo de sonhar.



E qual é o momento?
Do tempo para sonhar?
Se não quando temos
Sonhos a sonhar


E por que o looping de tempo, é o momento de sonhar?
Se não temos sonho

Não temos tempo para sonhar
Embora vivamos no tempo de sonhar.

Diante da página em branco



Diante da página em branco


O poeta fica a espreita,
Perdido, distraído, abismado


Diante da página em branco

O poeta escreve
Compõem sonetos, se perde em devaneios


Diante da página em branco

Surgem versos, entremeados por sonetos
Ditados pelo destino


Diante da página em branco


Surge o primeiro verso,
Surge o primero poema,
Surge o primeiro livro eletrônico
Surge o site navarco-poema.