terça-feira, 5 de maio de 2009

Mini-conto


Há muitos anos, eu li um conto chamado o inimigo secreto de Caio Fernando Abreu publicado em um obscuro livro de jovens contistas. Há alguns anos, eu li um conto do Moacyr Scliar em algum dos seus livros de contos que também tinha um enredo parecido com o do Caio. A primeira vista, me pareceu plágio de enredo, tempos depois conclui que utilizar argumentos parecidos não é considerado plágio. Foi ai que surgiu a idéia de escrever este mini-conto, pois eu também tenho um inimigo secreto, eu tenho um alter ego, um pseudônimo chamado Navarco Maia, saibam vocês que ele surgiu há alguns anos na minha vida e de lá para cá não me deixa sozinho. Volta e meia, ele escreve poemas, posta textos em seu blog, escreve contos, argumentos, histórias com sentido e muitas vezes sem. Meu inimigo secreto está dentro da minha mente. Ele inclusive invada meus sonhos, minha mente e vida, inclusive pega meu blackberry, pois estou muito chique hoje em dia e escreve este texto para simplesmente poder dizer a todos vocês. Eu existo quem não existe sou eu.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Busco intensamente


Vivo intensamente cada momento
Como se fosse o último
Momento de uma vida sem sentido

Busco despejar meus medos
Em poemas

Busco compor e escrever com minha'lma
Busco caminhos e soluções para minha literatura perdida


Nos arquivos de minha memória
Busco ser entendido, por quem se quer sabe que tem que me entender
Busco um caminho para o sucesso


Ou simplesmente para fugir do fracasso de jamais ter sido entendido
Busco ser feliz e fazer quem me cerca ser feliz também
Acho que não estou conseguindo nem uma coisa nem outra
Mas, mesmo assim eu busco intensamente.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Perdido e não realizado


Loucura, elfos
Desejos, misterios
Labirintos ocultos
Sonhos de infancia

Caminhos escuros
Liberdade vigiada

Desigualdades sociais
Infinito sonhar
Dificil acordar

Na realidade de um sonho
Perdido e não realizado

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Queria simplesmente


Queria me recolher
Queria sumir
Queria desaparecer

Queria esquecer
Que problemas existem
Que pessoas nefastas existem
Que caminhos tortuosos existem

Queria acordar em sonho bom
Queria aparecer em outro caminho
Queria achar um novo caminho

Queria, queria e quero
Quero, queria, quero
Queria, quero, queria

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A mente fervilha


A mente fervilha, os pensamentos se cruzam, vagueia no infinito, se perdem nos subterrâneos da mente, inibem, afetam, potencializam medos e vontades.

A mente potencializa sonhos, vontades e desejos.

A mente desenvolve teorias,
Roteiros de vida e de livros,
Caminhos e descaminhos,

Medos e vontades

A mente borbulha ideias e ideais
A mente abarca o mundo em apenas um sonho.
A mente vive vidas romanceadas,
A mente finaliza a vida.
A mente, simplesmente, mente.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os caminhos




Quais os caminhos que me trouxeram por aqui?
Por quais portas eu acabei entrando e acabando por aqui?
Que caminhos tortuosos me encaminharam para este beco,
Quase sem saída?
Em que momentos da minha vida, eu deixei os acontecimentos me conduzirem até aqui?
Deixei a vida me levar?

Como conseguirei suportar e superar este momento?
Onde tudo vai me levar daqui para frente?
Quais serão os novos caminhos a percorrem?
Que portas, eu terei que entrar no dia da amanhã?
Somente o tempo dirá

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Novo Amanhecer

Novo Amanhecer

Dia nublado
Dia de novembro
Dia importante

De uma tensão feliz
De uma esperança esperançosa
Dia Feliz

Dia de notícia importante
O Dia "D"
Que mudará nossas vidas

Para sempre
O Dia do início de um sonho
O Dia da maturidade

O Dia da descoberta
De uma vida diferente
Enfim, um novo amanhecer

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Desopilei

Descarreguei, desiludi
Desfenestei sentimentos



Desopilei banalidades
Descosturei meandros da mente



Pontuei tramas
Obstáculos



Regurgitei impróprios
Desopilei sentimentos

Pontuei obstáculos

Descarreguei sentimentos sem sentidos
Quando no fundo do poço sem fundo
Da minha mente

Verboragia, factóide


Verboragia, factóide
Semelhante no tempo

Sem sentido aparente
Sentido no tempo
No espaço de um momento

Em um tempo
De uma mente
De um poeta demente

Perdido no espaço
Do tempo factóide
De um sentimento
Verborrágico




Silêncio, Som, Grito


Silêncio, Som, Grito
Culpa, medo, temor
Silêncio, vozes, som
Medo, terror
Culpa, grito, vozes, som

Sim, porquê?
Onde? Lá, aqui
Agora

Grito, som, medmo, terror
Vozes, culpa, medo, silêncio, porquê?

sábado, 4 de abril de 2009

O Que é o Sonho?

O que é o sonho?
Se não um momento
Quem é o mais rico em sonhos?
Se não o tempo
Quem tem tempo para sonhar?
Se não o próprio tempo.



Quando é o momento de sonhar?
Se não quando temos tempo
E quanto temos tempo para sonhar?
Se não quando temos sonhos no tempo de sonhar



O que é o um sonho?
Um momento no tempo
O que é o tempo?
Se não um momento de sonhar
E qual o momento de sonhar?
Se não quando temos tempo de sonhar.



E qual é o momento?
Do tempo para sonhar?
Se não quando temos
Sonhos a sonhar


E por que o looping de tempo, é o momento de sonhar?
Se não temos sonho

Não temos tempo para sonhar
Embora vivamos no tempo de sonhar.

Diante da página em branco



Diante da página em branco


O poeta fica a espreita,
Perdido, distraído, abismado


Diante da página em branco

O poeta escreve
Compõem sonetos, se perde em devaneios


Diante da página em branco

Surgem versos, entremeados por sonetos
Ditados pelo destino


Diante da página em branco


Surge o primeiro verso,
Surge o primero poema,
Surge o primeiro livro eletrônico
Surge o site navarco-poema.